URGENTE: Justiça determina liberação do acesso ao terminal da Petrobras em Ribeirão Preto.

Caminhoneiros estão concentrados desde segunda-feira (21) na porta do estabelecimento na Rodovia Alexandre Balbo. Bloqueio saída de veículos afetou a distribuição de combustíveis na região.

A Justiça determinou nesta sexta-feira (25) o fim do bloqueio feito por manifestantes na porta do terminal de petróleo da Petrobras, em Ribeirão Preto (SP). Desde segunda (21), caminhoneiros paralisam a entrada e a saída de veículos da central na Rodovia Alexandre Balbo (SP-328) e o ato afeta a distribuição de combustíveis na região.

Na decisão, o juiz Guilherme Stamillo Santarelli Zualini, da 1ª Vara Cível da Justiça em Ribeirão Preto, determina ainda o uso de força policial para garantia do cumprimento da liminar e a remoção de pessoas, caminhões, carros de som, veículos e outros objetos que impeçam a circulação.

Segundo o vice-presidente da Brascombustíveis Renê Abbad, os estoques de gasolina nos postos em Ribeirão Preto foram zerados nesta sexta-feira. Apenas 15 estabelecimentos possuem estoque de etanol.

Um levantamento feito na manhã desta sexta-feira pela EPTV apontou o desbastecimento em pelo menos 20 cidades e distritos da região.

O magistrado cita na decisão que é livre o direito de "protestar contra os altíssimos preços dos combustíveis, o que apenas reforça a insatisfação geral com a política econômica e com o modelo tributário adotado no Brasil". Mas Zualini afirma que o direito de manifestação não pode extrapolar e atingir outras garantias constitucionais, como o direito à liberdade de ir e vir, da propriedade privada e da ordem pública.

A escassez de combustível levou donos de postos a elevar os preços. Em Ribeirão Preto, um posto chegou a vender o litro da gasolina a R$ 5,99, e o do etanol a R$ 3,99. Já em Franca, autoridades relataram denúncias de um estabelecimento com a gasolina a R$ 10.

O Procon orienta os consumidores a denunciar possíveis práticas abusivas e a exigir nota fiscal para que aqueles que sentirem lesados possam registrar queixas no órgão.

Fonte: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/